No dia 15 de maio deste ano a Dama de Ferro completou 130 anos. Construída para celebrar o centenário da Revolução Francesa, a Torre Eiffel tornou-se o símbolo máximo de Paris e atrai, em média, 7 milhões de visitantes por ano vindos de todas as partes do mundo com o sonho de conhecê-la.

Seguem abaixo algumas curiosidades sobre seus primeiros 65 anos de existência – extraí do post produzido pelo blog parisiense Paris ZigZag. Para ler o artigo original clique aqui.

A Torre Eiffel em datas e números:

• 31 de março de 1889: data de inauguração da Torre Eiffel.
• 324 metros: a altura da Torre Eiffel – antena inclusa!
• 18.038 peças foram feitas e montadas no local para formar o monumento.
• 20 anos era a “expectativa de vida” prevista para a Torre Eiffel no momento de sua construção – ela seria desmontada! Mas Gustave Eiffel a salva da destruição, invocando um critério de interesse científico e militar: devido à sua altura, a torre permite instalar laboratório e antenas de transmissão.
• 2.500.000 rebites (fixadores metálicos) unem suas diferentes partes.
• 21 meses foi a duração da construção, a uma média de 12 metros construídos por mês.
• 1898: O ano da instalação de um laboratório meteorológico. Gustave Eiffel queria tornar sua torre um lugar de experimento científico na França.
• 1903: General Ferrié instala a transmissão sem fio na Torre.
• 1925: a partir da Torre Eiffel, um transmissor de rádio transmite um jornal falado depois do programa “Radio Tour Eiffel”. Esta é a época áurea de experimentações radiofônicas.
• 1953: a coroação da rainha Elizabeth II da Inglaterra é transmitida ao vivo pela televisão francesa a partir do transmissor da Torre Eiffel. Um evento!

Para compra de ingressos e informações adicionais acesse o site oficial da Torre Eiffel aqui.

Bisous,

Carol

Compartilho com vocês a review do apartamento Cobblestone – Le Balcon Notre-Dame – feita por uma seguidora que se hospedou por lá em novembro do ano passado.

No 5ème, à beira do Sena, entre a Place Saint-Michel e a Rue du Chat Qui Pêche, a mais estreita rua parisiense, e paralelo à animada Rue de la Huchette, encontra-se este apartamento, que carrega consigo o charme e a atmosfera idílica da capital francesa. Situado no segundo andar de um edifício centenário, é possível acessá-lo por meio de uma escada de madeira ou aventurar-se no elevador esguio, que inspira a claustrofobia. Em cima da mesa, um vinho bordeaux e convites para um despretensioso passeio de barco.

Diferente dos estúdios antigos apertados e com escadarias para mezaninos, pouco recomendados para famílias com crianças, é moderno, amplo e, ao mesmo tempo, aconchegante. Possui dois quartos com cama de casal e armários, cozinha americana toda equipada para se preparar um típico petit-déjeuné, e uma sala com paisagem de tirar o fôlego.

Das janelas, deflagram-se o imponente Palais de Justice e a discreta torre da Sainte Chapelle, na Île de la Cité. Da charmosa e estreita sacada, é possível contemplar a catedral de Notre-Dame, além do movimento frenético e ininterrupto da margem esquerda, assistido pelos bouquinistes e comerciantes das inúmeras lojas de souvenirs. O vidro grosso impede a invasão de sons indistintos que fazem o coração da cidade pulsar, criando um ambiente intimista e à margem das descrições de qualquer apartamento parisiense.

Foi lá que nos hospedamos durante uma semana no frio novembro de 2018 – um casal com seu filho de dois anos, que passou seus dias admirando a paisagem da janela e tecendo singelas comparações dos espaços, agora conhecidos, com os do livro de Sasek, que lera antes da viagem. Na memória permanecerá a sua euforia ao entrar no apartamento, correr para a janela e anunciar – “mamãe, papai, o rio Sena!”. Este apartamento faz parte da nossa história.

Daniela Senador

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