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Palais-Royal

24 de novembro de 2015 — by Carol Pio Pedro0

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Localizado no 1º arrondissement, a uma curta caminhada do Museu do Louvre, o Palais-Royal foi palco de importantes eventos, principalmente durante o período revolucionário.

Originalmente chamado de Palais-Cardinal em homenagem a seu proprietário, o Cardeal Richelieu, foi construído entre 1629 e 1639. Porém, após a morte do Cardinal o palácio tornou-se propriedade do Rei e seu nome foi modificado para Palais-Royal, abrigando famílias reais até o Palácio de Versalhes ser construído.

A propriedade reúne, além do palácio, um teatro, um pátio interno, galerias e um jardim muito acolhedor.

Entrada pela Rue de Beaujolais
Entrada pela Rue de Beaujolais

Atualmente, o prédio principal abriga o Ministério da Cultura e do Conselho de Estado. As galerias formadas por arcos e colunas regulares estão repletas de lojas refinadas e bons restaurantes, e escondem um tranquilo jardim com seus lindos canteiros de flores e uma fonte.

Galeries du Palais-Royal
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Jardin du Palais-Royal

No pátio interno está a famosa intervenção moderna do artista francês Daniel Buren, Les Colonnes de Buren, que foi fortemente criticada à época da instalação por contrastar com a arquitetura clássica do palácio.

Colonnes de Buren
Colonnes de Buren

O Palais-Royal está localizado perto de muitas atrações, como o Musée du Louvre e o Jardin de Tuileries. Mas se você quiser explorar lugares mais reservados e menos conhecidos, como algumas passagens cobertas, o Palais-Royal está a uma curta distância da Galerie Vivienne, Galerie Colbert e Galerie Véro-Dodat!

  • Onde: Place du Palais Royal, 75001 Paris
  • Quanto: entrada gratuita
  • Metro: Palais Royal – Musée du Louvre (linha 1)

Bisous :)

Carol

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Galerie Vivienne

19 de novembro de 2015 — by Carol Pio Pedro1

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Paris tem muitas passagens cobertas e a mais famosa é, sem dúvida, a Galerie Vivienne, construída em 1823 no 2º arrondissement e classificada como monumento histórico em 1974.

Galerie Vivienne
Galerie Vivienne

Devido à sua localização única, essa galeria (à princípio chamada Marchoux) atraiu muitos visitantes com suas elegantes boutiques e restaurantes, mas perdeu um pouco do apelo no início de 1900 quando as lojas de luxo migraram para a Champs-Elysées e Madeleine.

Depois de uma reforma em 1960 seguida pela inauguração da loja de Jean-Paul Gaultier, o local recuperou seu prestígio e hoje em dia abriga lojas exclusivas, livrarias antigas, galerias de arte e bistrôs agradáveis.

Galerie Vivienne
Galerie Vivienne

A combinação do magnífico piso de mosaico, janelas em arco esculpidas à mão, candelabros de cristal e uma deslumbrante cúpula de vidro faz da Galerie Vivienne a passagem coberta mais luxuosa de Paris.

Existem 3 entradas. A principal, ainda que discreta, fica na Rue Vivienne e pode facilmente passar desapercebida em sua primeira visita. Falando nisso, quando estiver nessa área, sugiro uma curta caminhada até a Place des Victoires e também até os jardins do Palais Royal. Esses são três bons exemplos de lugares acolhedores e tranquilos longe da multidão, mas ainda assim no coração de Paris.

  • Onde: 6 Rue Vivienne, 75002 Paris, França
  • Quanto: entrada gratuita
  • Metro: Palais Royal (linhas 1 e 7)

Bisous :)

Carol

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O muro dos eu te amo – Le mur des je t’aime

17 de novembro de 2015 — by Carol Pio Pedro1

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As trágicas imagens da ultima sexta-feira, dia 13, quando Paris foi alvo de um ataque terrorista que culminou em 129 mortos e centenas de feridos, ainda se propagam em todos os meios de comunicação e em nossa lembrança. Mas em meio à tanta violência e intolerância de uma minoria extremista, a resposta do povo francês muito me emociona e inspira: a de seguir em frente com alegria e não se curvar diante do medo. Aquele cenário de terror em nada se parece com a cidade que exala joie de vivre e amor.

Em um momento onde muros são erguidos como fronteiras e usados para segregar pessoas, uma parede em especial propõe a reconciliação dos povos através da forma mais simples – e ainda assim a mais difícil – o amor. “Le mur des je t’aime” é uma obra do artista Frédéric Baron em parceria com a calígrafa Claire Kito e está permanentemente exposta em Montmartre, Place des Abbesses, na escondida pracinha Jehan Rictus.

Le mur des je t'aime
Le mur des je t’aime

“O muro dos eu te amo” foi construído sobre uma superfície de 40m2, composto de 612 azulejos onde a frase “eu te amo” aparece 311 vezes em 250 línguas e dialetos. Os salpicos de cor vermelha simbolizam corações partidos que o muro tenta reunir. Uma obra produzida em 2000. Quinze anos se passaram. Mais atual, impossível.

  • Onde: Montmartre, Place des Abbesses, Praça Jehan Rictus
  • Como: Metro Abbesses (linha 12)
  • Quanto: entrada gratuita.

Bisous,

Carol